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eSports: Mulheres no controle

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eSports
Imagem: Divulgação
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Ao contrário do que muitos pensam, o eSports não é comandado e assistido somente por homens. Uma pesquisa feita pela Interpret, com base nos dados do último trimestre de 2018, mostrou que as mulheres representam 30,4% dos espectadores do segmento. Além disso, muitas delas se tornaram players e tem ganhado destaque na comunidade.

Thata Gamer
Thata Gamer. Imagem: Divulgação

Thata Gamer tem 28 anos, mora em Santos-SP, é formada em direito e é conhecida nos eSports por ser uma streamer (pessoa que faz uma transmissão ao vivo quando está jogando). Ela não imaginava que uma atividade, que usava como distração, poderia se tornar algo sério. “Criei o canal sem pretensão nenhuma. Queria apenas mostrar coisas engraçadas e legais que aconteciam nos jogos. As pessoas começaram a gostar, entravam na live pra me ver, pra conversar comigo. Eu gostei da ideia e não parei mais de fazer lives”, relembra.

Ela investiu no canal, com a ajuda dos expectadores, e logo veio o primeiro contrato. “Nesse período eu estava desempregada, então isso servia como algo pra distrair a cabeça. Ano passado recebi o convite pra entrar como streamer numa plataforma conhecida, já com contrato. Desde então eu foquei cada vez mais nisso, e com o tempo melhorei minha forma de apresentar e entreter o público”.

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Quando o assunto é representatividade, a moça sabe da importância de ser mulher num segmento que tem, em sua maioria, um público masculino. “A maior parte do meu publico é masculino, pelo fato do meu conteúdo ser de futebol, mas eles me respeitam, me tratam com carinho e admiram meu trabalho. Ter garotas produzindo conteúdo é muito importante pra ganharmos espaço dentro desse meio”, pontua.

Garotas no Pro Clubs

A mineira Luana Fraga (25) e a baiana Jóia (48) atuam nos jogos de Pro Clubs FIFA. As duas fazem parte de uma line formada somente por mulheres. Para Luana, a modalidade representa a união de duas paixões: videogame e futebol. “É importante ter mais mulheres jogando o Pro Clubs. Conheço muitas meninas que amam vídeo game e futebol, assim como eu. O Pro Club mostra que é possível unir os dois, e jogamos tão bem quanto os meninos”.

Jóia é artesã, licenciada em Biologia e é uma das jogadoras mais velhas no Pro Clubs. Para ela, jogar é prazeroso e possibilita viver novas experiências. “Atuar nesse meio serve também para conhecer pessoas diferentes, de lugares diferentes, faço muitos amigos. É prazeroso quando ligo o videogame e sou transportada pra vida de outras pessoas e vice versa”.

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